Crónica do Diário de Notícias assinada por João Lopes, Entre as Imagens, publicada no passado domingo (dia 21 de Abril), que refere e analisa os meus livros Habitar o Tempo: Júlio Alves na Maison Cinéma de Pedro Costa / Inhabiting Time: Julio Alves in the Maison Cinéma of Pedro Costa (com filmes em DVD e imagens de Júlio Alves, edição The Stone and the Plot) e Majestosa Imobilidade: Contributo para uma Teoria do Fotograma (Edições 70). Entre outras coisas e, em particular, sobre esta última obra, leio com agrado e algum orgulho o seguinte: “O livro de Luís Mendonça projecta-nos nessa aventura que as imagens podem conter”.

Leitura no website do Diário de Notícias aqui.

Na imagem do cartaz, still de Allure (1961) de Jordan Belson

O programa da Pós-graduação Estudos Visuais: Fotografia e (Pós) Cinema, concebido originalmente pela Professora Margarida Medeiros, coordenado pelo Professor Pedro Florêncio e co-coordenado por mim, interessará a diferentes perfis de destinatários, nomeadamente nas áreas ligadas a instituições culturais e artísticas, de programação cultural, de curadoria e criação na área da fotografia e cinema, bem como ao nível da formação de professores do ensino secundário, artístico e não artístico. 

A pós-graduação visa oferecer formação no sentido de um pensamento crítico sobre as imagens, bem como responder, num contexto pós-digital, à necessidade de compreender as transformações dos dois media determinantes da cultura moderna e pós-moderna: a fotografia e o cinema.

Ao mesmo tempo, cada vez mais esta pós-graduação serve de antecâmara ideal para projectos de mestrado nas áreas de cinema, da estética e dos estudos artísticos.

As inscrições podem ser efectuadas a partir do site da Faculdade aqui.

Foi uma coincidência feliz Documentário ter começado em vésperas de JA – Janela para o Arquivo, onde fomos visitados pelo Professor José Manuel Costa. A UC prossegue esta semana, no auditório B3, embrenhando-se nas questões e problemáticas do documentário.

Começa, esta terça-feira, Fotografia e Cinema (também na Torre B – Auditório B3), UC à qual regresso, após ter substituído a Professora Margarida Medeiros em 2019-2020. Não me esqueço desse ano e do que resultou desta cadeira: a ideia – e alguns trabalhos de alunos foram partilhados aí – para um dossier publicado no À pala de Walsh, talvez o mais ambicioso até ao dia de hoje, Fotograma, Meu Amor, coordenado por mim e pelo Ricardo Vieira Lisboa.

Tenciono, este ano, dedicar a UC à memória da Professora Margarida Medeiros, convocando, sempre que possível, o seu último livro, Animismo e Outros Ensaios – Sobre Fotografia e Cinema. A fotografia de Irving Penn, tirada a Ingmar Bergman, remete-me para uma intervenção pública de Margarida Medeiros, numa reportagem de Inês N. Lourenço para o magazine Câmara Clara, da RTP2, em que a Professora fazia um certo elogio à introspecção, à reflexão, ao encontro com os nossos sonhos, desejos e pesadelos. Espero que dê para enfrentarmos – e espantarmos – alguns dos nossos fantasmas.

Um óptimo segundo semestre a todos é o que desejo.

Estreio-me a dar aulas na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC) na próxima terça-feira, para a cadeira de História do Cinema IV (Cinema Contemporâneo), segundo ano da licenciatura em Cinema. Irei dar ainda, para o primeiro ano, a cadeira de História do Cinema II (Cinema Clássico), ambas na sala 420/421. Uma oportunidade que me foi concedida após um concurso público relativo ao semestre que agora se inicia, na qualidade de Professor Adjunto Convidado (a tempo parcial). Agradeço ao Professor Luís Fonseca, director do Departamento de Cinema, a confiança que depositou em mim e, desde já, toda a sua simpatia. Trata-se de um desafio que procurarei levar com a maior das dedicações.

Aproveito para desejar a todos os alunos e colegas docentes um excelente segundo semestre. Vemo-nos na Amadora!

Imagem de Ângelo (2013) de Manuel Guerra (NOVA FCSH)

Um trabalho paciente mas muito entusiasmante acaba de ver a luz do dia. Chama-se JA – Janela para o Arquivo e é a novíssima rubrica do festival interuniversitário de cinema CINENOVA.

Aproveito para, neste âmbito, agradecer aos ex-alunos de Géneros Cinematográficos e Documentário, bem como ao Paulo Antunes do Lab CC e ao Luís Oliveira Martins do Departamento de Ciências da Comunicação.

Porque esta edição tem como parceira a Escola Superior de Teatro e Cinema, só posso agradecer também ao Luís Fonseca e à Margarida Leitão a confiança depositada neste projecto.

Estou grato aos alunos, nomeadamente à equipa de programação do CINENOVA, e à direcção do festival, de que também faço parte, pelo facto terem tornado este sonho antigo numa realidade.

Contactei vários ex-alunos do Prof. José Manuel Costa, mas queria, acima de tudo, enviar um abraço ao Luís Miguel Correia – espero que este evento, que se quer regular a partir de agora, sirva o projecto antigo de organizarmos e darmos visibilidade ao arquivo de filmes de escola da NOVA.

Convidamos, então, todos os interessados a assistirem às seguintes sessões, na presença dos respectivos cineastas, leia-se, ex-alunos, que tão generosamente aceitaram marcar presença neste encontro com filmes que, nalguns casos, eram dados como perdidos pelos próprios.

Sempre às 17h00, no Auditório B1 (da Torre B) da NOVA FCSH, e na presença dos cineastas:

Dia 15 (esta quinta-feira)

Ângelo (2013) de Manuel Guerra (04:28 min)

Sem Título (1992-1993) de José Filipe Costa (10:40 min)


Dia 16 (próxima sexta-feira)

 Os Bons Alunos (2004) + Arquivo Geral (2006), ambos de Manuel Matos (a.k.a. Manuel Fúria) (04:09 min + 06:53 min, respectivamente)

Transformistas (1995-1996) de Susana Nobre (16:34 min)

A entrada é livre.

Imagem de Arquivo Geral (2006) de Manuel Fúria (ESTC)

Cá estão as “leaves” escritas em Janeiro para o ciclo que co-programei dedicado ao Futuro, em torno de Light Sleeper de Paul Schrader e de Milyang de Lee Chang-dong. A minha derradeira folha, que marca a minha despedida da Cinemateca, neste meu regresso que durou mais de quatro anos, após um estágio curto em 2012, é dedicada ao excelente Nocturna do amigo e colega Pedro Florêncio, sessão que tive o prazer de apresentar. O facto de acabar com este filme, debaixo “desta noite”, e de sair ainda a co-programar um ciclo dedicado ao Futuro fica para quem gosta de boas ironias. E o resto é silêncio.

Design do cartaz: João Delgado


Universidade Zero > Simpósio Interuniversitário:

Cinema e Pedagogia

7 (quarta), 8 (quinta) e 9 (sexta) de Fevereiro de 2024, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH).

Organização: Luís Mendonça e Pedro Florêncio (ICNOVA). Com o CINENOVA, festival interuniversitário da NOVA FCSH.

Local do simpósio: Auditório B1, Torre B, da NOVA FCSH (Campus da Avenida de Berna, 26-C).

Mote: Aprender a educar com os alunos.

Breve descrição:

Este evento visa fomentar o encontro entre professores e alunos da área do cinema, partilhar práticas, maneiras de cativar o público académico e perspectivar desafios colocados nos dias de hoje, nomeadamente face às exigências colocadas pela Internet e pelo digital.

O simpósio é de entrada livre.

Zéro de conduite: Jeunes diables au collège (1933) de Jean Vigo


Dia 7 de Fevereiro, quarta-feira

Tentativas

10h00

Paulo Carvalho (Doutorando em Artes Performativas e da Imagem em Movimento)

Pedro Florêncio (NOVA FCSH)

Participantes do Laboratório de Investigação e Criação Partilhada (Labcom – Comunicação e Artes da Universidade da Beira Interior)


14h00

Carlos Natálio (Escola das Artes da Católica do Porto)


Dia 8 de Fevereiro, quinta-feira

Correspondências

10h00

Luís Mendonça & Ricardo Vieira Lisboa (NOVA FCSH)

Isabel Medeiros (NOVA FCSH)

Margarida Leitão (Escola Superior de Teatro e Cinema)


14h00

Diálogo com Tomás Santos Maia (Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa)


Dia 9 de Fevereiro, sexta-feira

Experiências

10h00

Hermínia Sol (Instituto Politécnico de Tomar)

Tomás Robalo (NOVA FCSH)

Gonçalo Robalo (Ar.co)


14h00

Júlio Alves & Filipe Roque do Vale (Universidade Lusófona)


17h00

Exibição do filme mapa-esquisito* (2018) de Jorge Vaz Gomes, com a presença do realizador.

* Obra premiada na edição inaugural do CINENOVA (Melhor Filme Português a Concurso), em 2019.

mapa-esquisito (2018) de Jorge Vaz Gomes

Notas biográficas

Carlos Natálio – professor de História do Cinema e investigador no Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes, da Escola das Artes (EA), da Universidade Católica Portuguesa – Porto. Desde 2019 é programador no festival IndieLisboa. É crítico de cinema e membro fundador do site de cinefilia À pala de Walsh e autor de vários cadernos pedagógicos, nomeadamente sobre filmes de Pedro Costa, Manoel de Oliveira ou Yasujirō Ozu.

Filipe Roque do Vale – é o coordenador pedagógico da Licenciatura em Cinema e Arte dos Media da Universidade Lusófona de Lisboa. Faz parte do “Steering Committee” da Universidade Europeia FilmEU. É professor de Montagem e Linguagem Cinematográfica com mais de vinte anos de experiência de ensino em programas nacionais e internacionais. É o diretor de instalações, recursos e equipamentos do Departamento de Cinema e Arte dos Media da Universidade Lusófona. Ainda jovem, realizou curtas-metragens e trabalhou em projectos interactivos. Atualmente, paralelamente à sua carreira académica, continua a trabalhar como montador de cinema. O currículo inclui longas-metragens, documentários, curtas-metragens e videoclipes. Publicou artigos académicos e participou como orador em diversas conferências.

Gonçalo Robalo – é licenciado em arquitectura, estudou fotografia na Ar.Co, e cinema no curso de realização do Programa Gulbenkian de Criação Artística em parceria com a Deutsche Film- und Fernsehakademie Berlin. Realizou as curtas-metragens Júlio; Um Homem à Varanda; Leite; Entre Paredes, Pedra; Os Mortos; Os Vivos e Dobra, este último em co-autoria com Rita Figueiredo. As suas curtas foram premiadas e exibidas em diversos festivais. Encontra-se neste momento a montar Barreira e a rodar Fratres, as suas primeiras longas-metragens. Lecciona o módulo Arquivo e Montagem no curso de cinema da Ar.Co. É criador do festival Longa Noite de Curtas e fundador da produtora Errar.

Hermínia Sol – é Professora Adjunta no Instituto Politécnico de Tomar (Portugal), onde leciona, desde 2021, Argumento Cinematográfico I e II na Licenciatura em Cinema Documental. A sua formação académica iniciou-se com uma licenciatura em Estudos Portugueses e Ingleses, na Universidade de Coimbra, à qual se seguiu um mestrado em Estudos sobre as Mulheres na Universidade de Limerick (Irlanda) e um doutoramento em Literatura Americana na Universidade de Coimbra, durante o qual produziu e corealizou um foto-documentário intitulado: The Pleasant Feeling Of Being In A More Innocent Age: Paul Bowles’s impressions on Portugal (2009). É, desde há poucos dias, Diretora da Unidade de I&D do Centro de Tecnologia, Restauro e Valorização das Artes (TECHN&ART) do IPT e colaboradora com Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa (CEAUL). Os seus interesses de investigação centram-se no diálogo entre cinema e literatura, na escrita de viagens, na contística e na história americana do século XX. Em suma, o seu interesse geral centra-se em processos de construção de narrativas. Recentemente, tem desenvolvido investigação nos domínios das narrativas de preservação do património cultural e dos estudos da memória. Em resultado disso, tem participado em projetos nestes domínios, de que é exemplo Paper Trails: Histórias pós-industriais, memórias técnicas e práticas artísticas, do qual resultou o documentário Marca D’água (2023) em que foi produtora executiva.

Isabel Medeiros – é mestre em Estética e Estudos Artísticos com especialização em Cinema e Fotografia pela NOVA FCSH, Lisboa (2023) e licenciada em Arte Multimédia na vertente de Instalação e Performance pela FBAUL, Lisboa (2019). Realizou estudos na Art Academy of Szczecin, na Polónia (2018/19). A sua prática artística é transmediática – englobando a performance, o vídeo, a escultura, o teatro, a instalação e a fotografia. Destacam-se as exposições Individuais “Do tempo e das nuvens”, no Museu Carlos Machado, Ponta Delgada (2024) e “Memórias do Vulcão”, na Biblioteca e Arquivo João José da graça, Horta (2023). O seu filme Aclarar (2023) foi selecionado para festivais como o FEST, Caminhos, Entre Olhares, Short Waves, NUff, entre outros. Recentemente ganhou o Prémio Nova Vaga 2024, em 2023 foi selecionada para a Mostra Nacional de Jovens Criadores do Gerador, foi-lhe atribuída a bolsa de criação “Põe-te em cena” da Direção Regional da Juventude do Governo dos Açores e a PARES da associação anda&fala (2022), foi também selecionada para o Prémio Arte Jovem Millennium bcp 2021. É desde 2021 criadora no Teatro Riscado. Vive entre Lisboa e Ponta Delgada.

Jorge Vaz Gomes – estudou Engenharia do Ambiente na Universidade Nova de Lisboa, e mais tarde realização na ETIC, fotografia na escola de artes ar.co e é mestre em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Trabalhou alguns anos em televisão, onde desempenhou funções como realizador, montador e argumentista. Como ator, participou em várias séries de ficção e em longas-metragens de realizadores como António-Pedro Vasconcelos, Fernando Vendrell, Rita Nunes, Vicente Alves do Ó, André Marques e Ivo Ferreira. Dirigiu as curtas Sobre a mesa, 2010; O Quarteirão, 2015; Jean-Claude, 2016, (menção especial do júri do IndieLisboa, seleção oficial do War on Screen Festival); e mapa-esquisito, 2018 (Competição Nacional IndieLisboa 2018, prémio de melhor cinema português no festival CINENOVA). Foi um dos participantes da IDFA Academy 2021, e está agora a fazer doutoramento em Estudos de Cinema na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e na Sorbonne-Nouvelle, em Paris. Em 2023 estreou nos cinemas a sua primeira longa-metragem Soldado Nobre, uma pesquisa sobre o bisavô soldado da Primeira Guerra Mundial.

Júlio Alves – é realizador. A sua filmografia consiste em 15 filmes divididos entre ficção, documental e experimental. Da sua filmografia mais recente destacam-se Diálogo de Sombras (2021), Arte de Morrer Longe (2020), Chantal + Pedro (2020), Sacavém (2019). Todos os seus filmes tiveram estreia nacional e internacional. Realizou ainda filmes publicitários em diferentes mercados europeus. Doutorado em Ciências da Comunicação e mestre em Estudos Cinematográficos, é docente da Universidade Lusófona nas licenciaturas de Cinema e Artes dos Media e Fotografia, e no mestrado Estudos Cinematográficos. É também membro do Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias (CICANT).

Luís Mendonça – doutorou-se em Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas  da  Universidade  Nova  de  Lisboa  (NOVA  FCSH) com uma tese publicada em 2017 pelas Edições  Colibri,  Fotografia  e  Cinema  Moderno:  Os  Cineastas Amadores do Pós-Guerra. Publicou recentemente Majestosa Imobilidade: Contributo para uma Teoria do Fotograma pelas Edições 70. É  co-editor  do  site  À  Pala de  Walsh,  programador  na  Cinemateca  Portuguesa  –  Museu  do  Cinema, Professor Auxiliar Convidado na NOVA FCSH e Assistente Convidado na ESTC. Deu aulas no Instituto Português de Fotografia e no Atelier de Lisboa.

Margarida Leitão – é licenciada em Montagem Cinematográfica e mestre em Desenvolvimento de Projeto Cinematográfico, na especialidade Dramaturgia  e  Realização,  pela  Escola  Superior  de  Teatro  e  Cinema  (ESTC), doutoranda do Doutoramento em Artes – Artes Performativas e da Imagem em Movimento.  Realizou várias curtas-metragens de ficção  e documentários,  que foram exibidos em festivais por todo o mundo e na televisão.  A sua primeira curta Kilandukilu/Diversão (1998) ganhou uma menção honrosa no Festival Internacional de Curtas de Vila do Conde. A curta A Ferida (2003) e o documentário Muitos dias tem um mês (2010) tiveram estreia comercial.  O documentário Design atrás das grades (2011), uma co-produção com a RTP2, recebeu o Prémio Melhor Documental Transfrontera no Festival Internacional Extrema’Doc. O seu  filme Gipsofila,  além  de  outros  prémios  nacionais  e  internacionais, recebeu o Prémio Especial do Júri no Festival Internacional de Turim e teve exibição nos canais TVCINE. Além de se dedicar à realização, trabalha regularmente como montadora e anotadora.  Foi professora de Pesquisa para documentário e Documentário na Escola de Tecnologias Inovação e Criação (ETIC). Atualmente é professora na área de montagem e de realização na Escola Superior de Teatro e Cinema. O seu trabalho recente explora imagens de arquivo familiar ou cinematográfico, perscrutando as fronteiras do ensaio audiovisual. Gestos do Realismo foi citado na lista dos melhores ensaios audiovisuais de 2016 pela Fandor.

Paulo Carvalho – professor de Filosofia no Ensino Secundário desde 1997. Presentemente, frequenta o doutoramento em Artes Performativas e da Imagem em Movimento (Cinema) e desenvolve uma tese em torno da obra cinematográfica de Fernand Deligny. Com formação inicial na área da música e prática na composição musical e na escrita literária, as Artes ocupam um papel preponderante no seu pensamento e prática pedagógicos. Colaborou com artistas de várias áreas e com várias instituições culturais. Algumas cola-borações (temas musicais, textos, palestras e coordenação): Tomás Maia (artes performativas), Pedro Florêncio (cinema), Colectivo Húmus e Casa das Histórias Paula Rego (artes plásticas), Miguel Fragata e Inês Barahona, Teatro Nacional D. Maria II (teatro), Grupo de Estudos Llansolianos e Espaço Llansol, João Barrento, Etelvina Santos (literatura), João Madureira, Conservatório de Música de Sintra (música), João Vasco, Galeria ACERT (fotografia). É autor de livros como Limalhas e As ruas de saibro estão vazias. Está prevista a publicação de um original de poesia este ano.

Pedro Florêncio – licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema, mestre em Cinema e Televisão pela NOVA FCSH, doutorado em Artes Performativas da Imagem e Movimento pela Universidade de Lisboa. Realizou, entre outros, os filmes À Tarde (2017), Turno do Dia (2019) e Nocturna (2023). Publicou, em 2020, o livro Esculpindo o Espaço – O cinema de Frederick Wiseman, entre outras publicações dispersas sobre cinema. É docente na NOVA FCSH.

Renata Ferraz – Investigadora-cineasta-atriz. É  doutorada em Artes (Performativas e da Imagem em Movimento) pela Universidade de Lisboa. É mestre em Arte Multimédia – Audiovisual (FBAUL) e licenciada em Artes do Espetáculo (Instituto de Artes – UNESP). Ao considerar teoria e prática como vertentes equivalentes nos processos de criação-investigação, faz filmes e investiga nas áreas do Cinema e da Arte Multimedia. Atualmente é investigadora integrada do Labcom – Comunicação e Artes  (Universidade da Beira Interior), onde coordena o Laboratório de Investigação e Criação Partilhada. É colaboradora do CIEBA – Centro de Investigação em Belas Artes, (Universidade de Lisboa). Enquanto desenvolve o argumento de seu próximo filme, ela segue a trajetória de sua primeira longa-metragem, Rua dos Anjos (Rising Sun Blues), premiado em Ann Arbor Film Festival, Queer Porto, indicado para o Youth Award em Sheffield DocFest e que teve estreia comercial em Portugal em 2023.

Ricardo Vieira Lisboa – Mestre pela Escola Superior de Teatro e Cinema em Desenvolvimento de Projeto Cinematográfico, na área de Realização e Dramaturgia, e Mestre pelo Instituto Superior Técnico em Matemática Aplicada. É programador de cinema e trabalha na Cinemateca Portuguesa desde 2023, depois de ter programado a Casa do Cinema Manoel de Oliveira – Fundação de Serralves, entre 2019 e 2023. Colabora, desde 2013, com o festival IndieLisboa, tendo assumido funções de programação, produção de conteúdos e organização de conferências. Como crítico, escreve regularmente para o site À pala de Walsh, que co-fundou em 2012. Integra a equipa do Porto/Post/Doc como editor de conteúdos desde 2021. Editou o catálogo Fernando Matos Silva – O Cinema a Fazer a Realidade (2024), co-editou o livro O Cinema Não Morreu – crítica e cinefilia à pala de Walsh (2017) e escreveu o catálogo A Gulbenkian e o Cinema – Ensaio e Ficção (2019), além de publicar artigos em diferentes livros, revistas e jornais. Dá ocasionalmente aulas em cursos livres e em instituições como a NOVA FCSH, Ar.Co e FLUL.

Tomás Robalo – mestrando em Ciências da Comunicação pela Nova FCSH, na especialização de Cinema e Televisão. Em 2022, foi bolseiro de introdução à investigação (FCT) para a iniciativa da UBI, intitulada “20 Filmes Fundamentais do Cinema Português”, sob acompanhamento dos professores Paulo Cunha e Manuela Penafria. Este projecto culminou na publicação em livro, editado pela LabCom (UBI), tendo lançamento agendado para o início de fevereiro. Está envolvido no projecto de documentário experimental Na Trafaria, 2023, desenvolvido no âmbito do T-Factor, desde junho de 2023, na qualidade de montador e 2° operador de câmara. Actualmente, está a desenvolver o seu projecto-tese de Mestrado que propõe uma teoria de montagem a partir deste projecto, intitulado Montagem Cartográfica.

Tomás Santos Maia – Professor na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Últimas publicações: — Persistência da Obra I. Arte e Política [dir.], Lisboa, Documenta, 2020 (ed. bilingue port./franç.); Persistência da Obra II. Arte e Religião [dir.], Lisboa, Documenta, 2020 (ed. bilingue port./franç.). — Vida a Crédito. Arte Contemporânea e Capitalismo Financeiro, Lisboa, Documenta, 2022. Últimas exposições: — Poema (em colaboração com Alessandra Salvini, André Maranha e Paulo Sarmento), Convento de São Francisco, Lisboa, 2023. — Colosso (com Pedro Santos Silva e Rui Serra), Galeria Brotéria, Lisboa, 2023-2024.

© Daniel Blaufuks

Uma dívida de gratidão sem fim à maior referência que tinha no meio académico português. A sua energia, a velocidade de pensamento e o seu impulso para a acção reverberarão para sempre em quem teve o privilégio de privar com ela.

Obrigado às Teresas por tornarem possível mais esta partilha de amor ao exemplo que foi a Professora Margarida, nesta homenagem escrita a várias mãos, que pode ser lida aqui.

Belíssima “reportagem fotográfica” do José Bértolo aqui.

Há os livros, claro e sempre, aqui.

E o resto é silêncio.

Por ora.